Talvez você tenha notado uma mudança - mesmo que ainda tímida - nas mídias sociais: menos barriga tanquinho, mais corpos reais e clima de independência. As hashtags reforçam o movimento. APLICAÇÃO DE OZÔNIO EM PRODUTOS imagens de mulheres que caminham na contramão das celebridades com corpo humano escultural e das musas fitness. O ponto expressa um olhar mais carinhoso pras próprias características sem se importar com padrões. Aos poucos, tamanho da etiqueta, celulite, estrias, flacidez e acne em evidência deixam de ser porquê de desonra. A atuação neste momento se fazia mais do que necessária.
Segundo Joana Novaes, coordenadora do Núcleo de Doenças da Lindeza da PUC do Rio de Janeiro, as redes sociais, assim como a tv, mexem com o imaginário das pessoas de duas formas: pela idealização ou identificação. No primeiro caso, buscam modos de existência que existem só atrás das telas, em que todos são felizes e não há dificuldades.
“Elas se sentem inferiorizadas pelo motivo de estão diante de uma realidade sem derrota. Para os especialistas, é primordial que exemplos de aceitação e autoestima sejam referências de identificação e inspiração desde que não se tornem outro modelo a ser seguido. Eles alertam que uma das resultâncias da busca na perfeição - muitas vezes disfarçada de hábitos de vida saudável - é a ortorexia (doença que surge no momento em que esse intuito se torna uma obsessão).
“São pessoas que acabam adotando dietas muito rígidas e passam por imenso sofrimento emocional se saem dessa alimentação regrada”, explica a psicóloga Rogéria Taragano, colaboradora do Programa de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP. “Quando pensamos em saúde mental, vemos que a comparação com ideais inexistentes pode ser muito nocivo e auxilia para o surgimento de problemas passíveis de se transformarem em transtornos alimentares”, completa.
O radicalismo podes transportar riscos dos 2 lados. “É preciso ter em mente, a título de exemplo, que cuidar do corpo não significa fazer apologia à magreza, mas sim manter-se saudável. O poder de influência das celebridades é uma poderosa arma nessa disputa contra estereótipos. Principalmente no momento em que se trata de Anitta, que coleciona quase 27 milhões de fãs só no Instagram.
Basta imaginar o alívio das tuas admiradoras quando viram a celulite dela exibida com tamanha naturalidade - sem nenhum tipo de E Não é Que Dá certo Assim como? - no clipe Vai Malandra, lançado em dezembro do ano anterior. Trinta Mitos Sobre isso Saúde Que Você Provavelmente Acredita , a cantora citou a (gigante) repercussão. Pessoas Que Não Executam Atividade Física São Potencialmente Doentes A estética do clipe é muito verdadeira. Não combinaria declarar uma perfeição que não existe.